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quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

15 HQs para ler neste Dia do Quadrinho Nacional

FONTE ORIGINAL: UNIVERSOHQ


Hoje, dia 30 de janeiro, é comemorado o Dia do Quadrinho Nacional (não confundir com Dia Nacional dos Quadrinhos).
A data foi estipulada em 1984, quando a Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas de São Paulo (AQC) realizou uma pesquisa na Biblioteca Nacional (Rio de Janeiro/RJ) e verificou que nosso país era pioneiro na publicação dessa linguagem com aquele que é considerado o primeiro quadrinho brasileiro: As aventuras de Nhô-Quim ou Impressões de uma Viagem à Corte, do italiano radicado no Brasil Angelo Agostini.
Hoje em dia, a produção nacional é grande, e há vários lançamentos de muita qualidade saindo tanto por editoras como de forma independente.
Para celebrar a data, a equipe do Universo HQ traz indicação de 15 quadrinho nacionais para serem lidos, e aproveite para procurar e descobrir ainda mais trabalhos de autores nacionais.

Participe deixando a sua indicação nos comentários!

Sidney Gusman
Você é um babaca, Bernardo (Mino) – Retrata a vida monótona de um cara que vê tudo mudar ao conhecer o grande amor de sua vida. O grande destaque é a narrativa, a brilhante forma de contar a história que Alexandre S. Lourenço encontrou.


Matadouro de unicórnios (Veneta) – Um escritor em crise é chamado para melhorar (sem crédito) a biografia de um assassino em série. O problema é que ele surta e também passa a matar pessoas em sequência. Belo trabalho do Juscelino Neco.


Culpa (Ugra) – Numa HQ de apenas 20 páginas, Cristina Eiko mostra a história singela e dolorida de um irmão que se morde de inveja quando vê seu pai elogiar sua irmã mais nova. Um quadrinho lindo, que encanta e machuca ao mesmo tempo.

 
Reparos (independente) – Eunice é uma menina inventiva, que adora consertar coisas. Um dia, seu foguete cai no vizinho e a vida dela muda pra sempre, e ela descobrirá que nem tudo pode ser reparável. Trabalho emocionante de Brão Barbosa.
 
Lavagem (Mino): Um casal vive isolado num mangue. Ela, analfabeta e temente a Deus. Ele, descrente, passa o tempo com os porcos. Um dia, um “homem de Deus” surge e transforma suas vidas. Um incrível terror psicológico assinado por Shiko.
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Samir Naliato
As aventuras de Nhô-Quim & Zé Caipora – Os primeiros quadrinhos brasileiros 1869-1883 (Livraria Senado Federal) – Como tudo começou! Considerado o primeiro quadrinho brasileiro, essas tiras de Angelo Agostini começaram a ser publicadas no jornal Vida Fluminense, em 1869, e conta a história de Nhô-Quim, um caipiria que se muda para o Rio de Janeiro, na época capital do Brasil Império. Esta edição pode ser comprada no site da Livraria Senado Federal, que também disponibiliza a edição gratuitamente para download.


Estórias Gerais (Independente) – Wellington Srbek e o mestre Flavio Colin (já falecido) contam a história de um jornalista no meio da disputa de bandos rivais no interior de Minas Gerais e os “causos” que os cercam. Uma edição cheia de temas brasileiros.


Luzes de Niterói (Veneta) – O mais recente trabalho de Marcello Quintanilha, vencedor do Festival de Angoulême por Tungstênio. Um jogador de futebol, Hélcio, e seu amigo, entram em uma malfadada aventura nas águas da Baía da Guanabara às vésperas de uma importante partida contra o Vasco da Gama.


Diomedes (Quadrinhos na Cia.) – Seminal obra de Lourenço Mutarelli, a edição reúne a trilogia do azarado detetive particular que dá nome à obra na investigação do desaparecimento do mágico Enigmo.


Angola Janga (Veneta) – Importante obra de Marcelo D’Salete que venceu o Prêmio Jabuti em 2018. Conta a resistência dos negros à escravidão no Brasil, a criação de Palmares e seu maior líder, Zumbi, que inspirou a criação do Dia da Consciência Negra. Trabalho essencial, que deveria ser conhecido por todos e de grande relevância histórica. Inclusive, foi aprovado no edital do Plano Nacional do Livro Didático Literário (PNLD Literário) para ser adotado em escolas.
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Marcelo Naranjo
Bando de Dois (Zarabatana) – Faroeste brasileiro em quadrinhos , com bandidos, explosões, correria e muita aventura. Dois cangaceiros contra o mundo, literalmente. Trabalho empolgante e divertido de Danilo Beyruth.


A Vida de Jonas (Zarabatana) – Um ex-alcoólatra em recuperação, suas amizades, problemas, pessoas que partiram, solidão. O personagem é retratado como uma marionete, o que causa grande impacto. De Magno Costa (roteiro e desenho) e Marcelo Costa (arte).



Dora (Mino) – Uma trama assustadora sobre uma menina, sua mãe, e as coisas que fazemos para proteger os nossos. De Bianca Pinheiro.
Opala 76 (Quad) – Um Opala antigo, um passado algo nebuloso e um acerto de contas. Tiros, pancadaria e violência nessa ótima HQ de Eduardo Ferigato.

Jeremias – Pele (Panini) – A luta contra o preconceito numa HQ sensível e certeira de Rafael Calça (roteiro) e Jefferson Costa (arte). Impossível não se emocionar.

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